Os maiores impactos socioambientais do carvão decorrem de sua minera-
ção, que afeta principalmente os recursos hídricos, o solo e o relevo das
áreas circunvizinhas. A abertura dos poços de acesso aos trabalhos de la-
vra, feita no próprio corpo do minério, e o uso de máquinas e equipamen-
tos manuais, como retroescavadeiras, escarificadores e rafas, provocam a
emissão de óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono
e outros poluentes da atmosfera.
Durante a drenagem das minas, feita por meio de bombas, as águas
sulfurosas são lançadas no ambiente externo, provocando a elevação
das concentrações de sulfatos e de ferro e a redução de pH no local
de drenagem.
O beneficiamento do carvão gera rejeitos sólidos, que também são de-
positados no local das atividades, criando extensas áreas cobertas de
material líquido, as quais são lançadas em barragens de rejeito ou dire-
tamente em cursos de água. Grande parte das águas de bacias hidrográ-
ficas circunvizinhas é afetada pelo acúmulo de materiais poluentes
(pirita, siltito e folhelhos). s pilhas de rejeito são percoladas pelas águaspluviais, ocasionando a lixiviação de substâncias tóxicas, que contaminam os lençóis freáticos. A posterior separação de carvão coqueificável
de outras frações de menor qualidade forma novos depósitos, que co-
brem muitos hectares de solos cultiváveis.
No Brasil, a região Sul é a que apresenta maiores transtornos relaciona-
dos ao impacto da extração de carvão. As cidades de Siderópolis e Criciú-
ma estão entre as que apresentam graves problemas socioambientais. Em
virtude dos rejeitos das minas de carvão, a cidade de Siderópolis enfren-
ta a ocupação desordenada das terras agricultáveis. Os trabalhadores das
minas e seus familiares também são afetados diretamente pelas emana-
ções de poeiras provenientes desses locais. Doenças respiratórias, como
asma, bronquite, enfisema pulmonar e até mesmo a pneumoconiose, es-
tão presentes no cotidiano dessa população.
Além dos referidos impactos da mineração, a queima de carvão em in-
dústrias e termelétricas causa graves impactos socioambientais, em face
da emissão de material particulado e de gases poluentes, dentre os
quais se destacam o dióxido de enxofre (SO2) e os óxidos de nitrogênio
(NOx). Além de prejudiciais à saúde humana, esses gases são os princi-
pais responsáveis pela formação da chamada chuva ácida, que provoca
a acidificação do solo e da água e, conseqüentemente, alterações na
biodiversidade, entre outros impactos negativos, como a corrosão de
estruturas metálicas.
ção, que afeta principalmente os recursos hídricos, o solo e o relevo das
áreas circunvizinhas. A abertura dos poços de acesso aos trabalhos de la-
vra, feita no próprio corpo do minério, e o uso de máquinas e equipamen-
tos manuais, como retroescavadeiras, escarificadores e rafas, provocam a
emissão de óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono
e outros poluentes da atmosfera.
Durante a drenagem das minas, feita por meio de bombas, as águas
sulfurosas são lançadas no ambiente externo, provocando a elevação
das concentrações de sulfatos e de ferro e a redução de pH no local
de drenagem.
O beneficiamento do carvão gera rejeitos sólidos, que também são de-
positados no local das atividades, criando extensas áreas cobertas de
material líquido, as quais são lançadas em barragens de rejeito ou dire-
tamente em cursos de água. Grande parte das águas de bacias hidrográ-
ficas circunvizinhas é afetada pelo acúmulo de materiais poluentes
(pirita, siltito e folhelhos). s pilhas de rejeito são percoladas pelas águaspluviais, ocasionando a lixiviação de substâncias tóxicas, que contaminam os lençóis freáticos. A posterior separação de carvão coqueificável
de outras frações de menor qualidade forma novos depósitos, que co-
brem muitos hectares de solos cultiváveis.
No Brasil, a região Sul é a que apresenta maiores transtornos relaciona-
dos ao impacto da extração de carvão. As cidades de Siderópolis e Criciú-
ma estão entre as que apresentam graves problemas socioambientais. Em
virtude dos rejeitos das minas de carvão, a cidade de Siderópolis enfren-
ta a ocupação desordenada das terras agricultáveis. Os trabalhadores das
minas e seus familiares também são afetados diretamente pelas emana-
ções de poeiras provenientes desses locais. Doenças respiratórias, como
asma, bronquite, enfisema pulmonar e até mesmo a pneumoconiose, es-
tão presentes no cotidiano dessa população.
Além dos referidos impactos da mineração, a queima de carvão em in-
dústrias e termelétricas causa graves impactos socioambientais, em face
da emissão de material particulado e de gases poluentes, dentre os
quais se destacam o dióxido de enxofre (SO2) e os óxidos de nitrogênio
(NOx). Além de prejudiciais à saúde humana, esses gases são os princi-
pais responsáveis pela formação da chamada chuva ácida, que provoca
a acidificação do solo e da água e, conseqüentemente, alterações na
biodiversidade, entre outros impactos negativos, como a corrosão de
estruturas metálicas.
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