Histórico do carvão no Brasil
No Brasil, a história do carvão se
inicia há cerca de 210 milhões de anos, na época em que a crosta da terra ainda
estava convulsionada por terremotos, vulcões, furacões, vendavais e maremotos. Estes
fenômenos provocaram lentos ou violentos cisalhamentos e fizeram as montanhas e
os limites costeiros separarem-se da África pelo Oceano Atlântico.
Naquelas épocas geológicas, árvores
gigantes e toda sorte de vegetação crescia, formando grandes e espessas
florestas, favorecidas pela atmosfera muito rica em CO2, permitindo a
intensificação da função clorofiliana e o crescimento dos vegetais em um clima
particularmente quente e úmido.
O carvão é então a parte celulósica da
vegetação, transformada pelo tempo, pressão, bactérias e outros agentes
anaeróbicos, em uma massa carbonosa.
Sucessivas formações de florestas e
afundamentos podem ter ocorrido ao longo de milhares de anos em uma mesma
região, e então, camadas e camadas de carvões diferentes serão encontradas.
A matéria vegetal flutuante pode ainda
ter sido transportada pelos rios e acumulada no fundo dos lagos ou pântanos
mais ou menos isolados, e, assim, bactérias carboníferas limitadas serão
encontradas separadas umas das outras, a profundidades diferentes.
A ocorrência do carvão no Brasil
encontra-se principalmente nos estados do Rio Grande do Sul (28 bilhões de
toneladas), Santa Catarina (3,3 bilhões de toneladas) e Paraná (104 milhões de
toneladas).
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